Escrito por José Borlido

2018 07 08 00001Presidida pelo Bispo Diocesano D. Anacleto Oliveira, realizou-se no passado dia 8 de julho no monte da Senhora do Castelo, em Vila Fonche, Arcos de Valdevez, a Ultreia Diocesana do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, com que o MCC encerrou as actividades do Ano Pastoral 2017/2018.

Os trabalhos iniciaram-se pelas 10,30horas com as Reuniões de Grupo, constituídos proporcionalmente por Cursilhistas com origem nas várias Paróquias e Arciprestados, que partilharam as suas vivências nos vários ambientes em que se desenrola o seu dia-a-dia.

Pelas 12,00horas foi rezada a Oração do Ângelus, seguindo-se o almoço partilhado e um tempo de convívio.

Às 15,00horas, já com o Bispo Diocesano presente, e todos os Cursilhistas reunidos, teve início a Ultreia Diocesana, com a proclamação do Rolho, com o tema: Alegrai-vos e Exultai «Caminhamos para a santidade em Igreja Diocesana», apresentado pela Cursilhista, Cândida Dores Gonçalves Gomes, de Jolda, Arcos de Valdevez, que começou por fazer uma breve descrição das origens da criação da Diocese de Viana do Castelo e dos seus principais obreiros; Frei Bartolomeu dos Mártires e Paulo VI e do contributo dos Cursilhistas na construção da Diocese; agradecendo a Deus os Pastores que o Senhor nela colocou, desde D. Júlio Tavares Rebimbas, a D. Anacleto Oliveira; passando por D. Armindo Lopes Coelho e D. José Pedreira (Bispo Emérito): A Rolhista centrou depois a sua reflexão nos valores Cristãos que conduzem à santidade e nos aproximam de Deus, acentuando: Todo o homem que crê em Deus deve buscar a santidade; vivendo a sua vida honrando a Deus, concluindo com as palavras de S. Paulo: «Alegrai-vos sempre no Senhor».

Seguiu-se o Rolho Místico pelo reverendo Padre José Aventino Freitas, que começou por se referir às Bem-aventuranças do Evangelho S. Marcos, Capitulo 5, Versículo 12; «Exultai e alegrai-vos porque será grande a vossa recompensa nos Céus», centrando a sua reflexão na passagem do Evangelho em que S. Tomé não acredita que o Senhor apareceu aos Apóstolos, depois de Ressuscitado; referindo que: Os Apóstolos porque viram o Senhor, foram motivados a espalhar a mensagem: “Nós vimos o Senhor”. Também nós dizemos com o coração da fé: Eu vi o Senhor! Muitas vezes estas palavras não estão em concordância com a vida que vivemos. Temos de ser homens que se preocupam com o próximo e que procuram ver no Próximo a presença de Deus.

A alegria do encontro que queremos transmitir aquele que ainda não viveu essa Espiritualidade, tem de ser o nosso testemunho da alegria. O convite hoje é o de transmitirmos esta alegria de que vimos o Senhor.

Seguiu-se a Celebração da Eucaristia, presidida por D. Anacleto Oliveira e concelebrada por onze sacerdotes dos vários Arciprestados da nossa Diocese.

Na homilia D. Anacleto, começou por referir “HOJE É DIA DE AGRADECER A DEUS” Agradecer-lhe tantas actividades que fizemos ao longo deste Ano Pastoral; A Escola de Cursilhistas, com frequência tão boa de Cursilhistas, com optimos temas tratados; As várias Ultreias Regionais; O enceramento dos quatro Cursilhos que realizamos, Esta Ultreia Diocesana: e as outras atividades do MCC, como a Escola de Dirigentes.

E tendo por base as leituras do “XIV Domingo do Tempo Comum” D. Anacleto começou por referir: Hoje é também dia para «agradecer os nossos falhanços» S. Paulo depois de revelar os seus muitos falhanços, disse: “Alegro-me nas minhas muitas fraquezas”. Também o Evangelho de hoje nos revela o falhanço de Jesus na rejeição sentida na Sua própria terra, até pelos seus familiares. «E não pôde ali fazer qualquer milagre».

D. Anacleto continuou; É nos falhanços e fraquezas que Deus mais se revela e mais se manifesta. Ele manifesta-se sempre; mas nós não estamos atentos. É nas fraquezas que se revela a força de Deus. «Quando sou fraco então é que sou forte, pela força que me vem de Deus». Não devemos procurar as fraquezas; o pecado é mau e a doença é um mal; Mas tantas vezes é na fraqueza que Deus mais se nos revela e que nós integramos verdadeiramente a humildade; e faz com que a graça de Deus nos assista; porque «sem a graça de Deus não somos nada». E o que é um Cursilho se não a vivência das nossas fraquezas no encontro íntimo com o Senhor Jesus, na descoberta do Sua infinita Misericórdia e Amor; que faz da Sua fraqueza a entrega total ao Pai, oferecendo-nos a própria vida.

Finda a celebração a Presidente do Secretariado Diocesano, usou da palavra para agradecer a presença de tantos Sacerdotes na concelebração da Eucaristia «e de outros que não concelebraram, porque tiveram que se ausentar para actividades nas suas Paróquias», num sinal de Comunhão de Igreja Diocesana, que constitui importante incentivo para o MCC. Deixou também um agradecimento especial para o nosso Bispo D. Anacleto Oliveira, que está sempre presente; terminando com um agradecimento ao Centro de Ultreia dos Arcos de Valdevez, a quem coube toda a logística da Ultreia Diocesana e a todos os Cursilhistas presentes.

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