Escrito por José Borlido

2024 04 15   7. escola carlos miguelote 2O Movimento Diocesano do Cursilhos de Cristandade, realizou-se no passado dia 15 de abril, no Centro Paulo VI, a 7ª. Sessão de Escola do Ano Pastoral 2023/2024, em que foi palestrante o Cursilhista Dirigente; Joaquim Carlos Almeida Miguelote, da Paróquia de Carreço, que apresentou o tema: “Ser Cursilhista é…”.

 

O Palestrante começou por referir que a concretização deste trabalho lhe proporcionou o rever o seu cursilho feito á 18 anos, tendo concluído continuar a ser um aprendiz de Cristão, nas palavras de Eduardo Bonnim; Este trabalho não é uma resposta, mas um desafio. Em seguida citou a passagem da Bíblia «Ex 3, 13-14» em que Moisés é enviado por Deus em missão para tirar os filhos de Israel do Egipto e pergunta a Deus; eu vou falar em Teu nome, se me perguntarem que és Tu, o que devo dizer-lhes, ao que Deus responde a Moisés: Eu sou aquele que sou!

Isto é importante porque na vida nada mais conta a não ser a tua identidade «aquilo que tu és»; no fundo andamos uma vida inteira a criar uma identidade. Ora, no fim da nossa vida o que interessa a Deus não é o teu corpo, mas sim a tua identidade. Eu não sou teólogo, mas penso que posso dizer que no fundo a nossa alma é a nossa identidade.

O Palestrante falou da necessidade do grupo para o ser humano e desenvolveu as razões dessa indispensabilidade, para crescer em conjunto, partilhar alegrias e tristezas, a pertença e a identidade; cada pessoa tem a sua identidade e é única.

Joaquim Miguelote, falou em seguida das características espirituais na perspectiva do Cursilhista e de quando e onde nasceram os Cursilhos de Cristandade, começando por referir: os cursilhos nasceram em Espanha em 1940, com a finalidade de levar a todos a notícia de que Cristo os ama e fomentar de Evangelho todos os ambientes, num encontro pessoal com Cristo e no encontro connosco mesmos, Ser cursilhista não é pertencer a um conjunto dentro da Igreja Católica, mas viver em comunhão de Igreja.

Hoje há por aí muitos deuses e não o Deus verdadeiro.

Para sentir Cristo na nossa vida é preciso vive-Lo na nossa vida e testemunhalo; Ser cursilhista implica ser testemunho de Cristo nas nossas vidas. Temos muitos maravilhosos dons, mas quem haje e quem faz (converte) é Deus.

Ser cursilhista implica ser coerente em todas as áreas da nossa vida, viver no amor e Misericórdia, testemunhar Deus no amor, lutar pela justiça social. Tudo o que temos e somos, vem de Deus, com a alegria e na esperança, que nos é dada pela fé, na certeza de que Deus nos ama.

A nossa identidade coerente, em todas as situações da nossa vida, a começar pela família, na sociedade, em todos os locais onde nos encontramos. É necessário compreender os ambientes, estudando-os, para saber como agir. O Cursilhista reconhece a presença de Deus em todos os ambientes e espaços e vive segundo o Evangelho.

O nosso m2 em que nos movemos, é um espaço de Evangelização pelo nosso testemunho de Cristo; Enquadrar-se no Movimento e estar comprometido com o ambiente em que se encontra, sendo e agindo em Comunidade; Ser cursilhista é ser verdadeiramente Cristão, é viver o Evangelho de forma autêntica. O caminho é difícil, mas gratificante.

O palestrante terminou referindo: O nosso testemunho de vida é quem convence os outros a querer viver esta experiência de um cursilho de Cristandade: Que eu Te conheça, que eu me conheça Senhor.

José Borlido

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