Realizou-se no passado dia 25 de outubro pelas 21,30 horas, no Centro Paroquial de Monção a Ultreia Regional, para os Arciprestados de Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença, e Vila Nova de Cerveira.
Foi Reitor, António Afonso Eça de Monção, e rolhista, Cristina Maria Ramadas do Arciprestado de Monção, o Rolho Místico foi proclamado pelo nosso Bispo D. João Lavrado e as ressonâncias estiveram a cargo de Nazaré Asseiro de Reboreda, Arciprestado de V. Nova de Cerveira, Dianne Correia do Arciprestado de Valença, Maria Inês Dias Sousa de Vila Franca, Arciprestado de Viana do Castelo.
Estiveram premente o Sr. Padre Salvador Monteiro Fernandes, Pároco e Arcipreste de Monção e Sr. Padre Torres Lima, Diretor Espiritual do Secretariado Diocesano do MCC, Conceição Ponte presidente do Secretariado Diocesano do MCC e demais membros do Secretariado e muitos cursilhistas de vários Arciprestados da Diocese, com predominância do Arciprestado de Monção.
Depois da saudação a todos os presentes e de um modo particular á presença de D. João Lavrador, foi proclamado o Evangelho, a que se seguiu a reunião dos vários grupos de reflexão.
Em Ultreia «Assembleia» Seguia-se proclamação do Rolho da Ultreia, com o tema “Em Igreja Fazemos Caminho, tema do MCC para o Ano Pastoral 2023/2024, que foi proclamado pela Cristina Maria Ramadas, que começou por referir: Ninguém é feliz sozinho, Jesus não nos deixou órfãos nem sozinhos, quando estava na Cruz, nesse momento de grande dor, deu-nos a Sua Mãe. Neste nosso caminhar não estamos sós, Jesus disse: Eu estou convosco todos os dias, até á consumação dos tempos e prometeu-nos o envio do Espirito Santo.
Falou-nos da busca incessante das satisfações desmedidas do nosso tempo, que sempre encerram risco de desvio do caminho recto, um caminho sem Deus, que conduz a uma vida vazia, em que o ter a qualquer preço e o consumir sem medida, são a razão de vida do nosso tempo.
Proclamação do Rolho Místico: Depois das várias ressonâncias ao rolho, seguiu-se a proclamação do Rolho Místico pelo nosso Bispo D. João Lavrador, que nos levou a refletir sobre a nossa vida de cristãos. Apelando-nos, a que cada um de nós, seja uma extensão do Amor de Jesus nos mais diversos ambientes como Jesus: Caminho, Verdade e Vida, uma vida vivida em Verdade e a Verdade, está no Amor.
Olhemos para os Discípulos de Emaús, eles colocaram as suas esperanças no humano não conseguiram reconhecer Jesus, só depois de passar pela experiência do amor, ao partir do Pão/Eucaristia, é que O reconheceram. Jesus caminha sempre connosco e faz-nos reconhecer a sua presença. Permanecer em Cristo é estar unido a Ele, é estar conectado com Cristo a verdadeira Vide, que nos oferece em cada dia a seiva da graça, para nos ajudar a viver e a testemunhar a Vida e o Amor em abundância. Cada cristão deve tornar Cristo presente entre os homens, deve viver de tal modo que à sua volta se perceba o bom odor de Cristo, deve agir de tal modo que, através das acções, se possa descobrir o rosto de Jesus.
Testemunhar a nossa fé é um dever como cristãos. É uma conduta de acordo com a dignidade da pessoa e uma resposta à ânsia que todos os homens têm no coração: conhecer a Verdade. Na Eucaristia, somos transformados pelo Amor de Jesus que nos leva a uma missão: o Cristo ressuscitado, que experimentamos na celebração eucarística, deve ser levado, comunicado, aos que ainda não o conhecem, às periferias, como nos pede o Papa Francisco. Essa foi a missão dos discípulos de Emaús e hoje, essa missão é nossa. Permanecer em Cristo, estar unido a Ele é estar unido à fonte da vida, da paz, do amor verdadeiro é estar em comunhão com Deus e no amor com os irmãos. Alimentados da Eucaristia, sejamos de facto, uma comunidade de discípulos missionários!