Escrito por José Borlido

2019 02 04 00002Realizou-se no dia 04 fevereiro de 2019 Cristandade, a 7ª. Sessão de Escola do MCC, em que foi palestrante Joaquim Mota, Presidente do Secretariado Nacional dos Cursilhos de Cristandade, que apresentou o tema: “MCC – CAMINHO DE EVANGELIZAÇÃO”.

O Palestrante começou por referir que, sempre que lemos sobre o Movimento, encontramos coisas novas; É assim com Cristo: Em seguida deu-nos uma descrição dos Cursilhos de Cristandade, desde a origem e fundação em Palma de Maiorca, decorria o ano de 1949, entrado em Portugal pela Diocese de Leiria Fátima, realizando-se em Fátima o 1º. Cursilho, a 28 de novembro de 1960, quando era Bispo D. José Fernandes, que na altura fez a afirmação: “A Obra nasce em Fátima nunca acabará”.

Paulo VI declarou S. Paulo com Patrono dos Cursilhos de Cristandade, sendo os Estatutos do MCC aprovados pela Santa Sé em 2014:

O MCC assenta a sua acção Pastoral na Evangelização, é portanto um movimento de Evangelização; Um Movimento de Igreja, como primeiro anúncio do Reino de Deus. O Papa Francisco referiu aos Cursilhistas: Vós Cursilhistas sois chamados a fazer ativos os carismas que o Senhor vos transmitiu. Um Cursilhista tem que ser um cristão do seu tempo, pois a sua acção preferencial é dirigida aos crentes e aqueles que não seguem a Cristo, em cada tempo, em todos os tempos. O Cursilhista é fermentação e vértebra da fermentação dos ambientes.

O palestrante continuou, com palavras do Bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, numa Clausura de encerramento de um Cursilho de Cristandade; “Para se convidar uma pessoa a frequentar um Cursilho de Cristandade, convidem-na a ser feliz”.

Hoje existe uma espécie de salve-seve da fé, onde se procura uma fé à nossa medida. A felicidade é cada vez mais uma forma de caminhar e a satisfação de cumprir os objectivos a que nos propomos: amor; trabalho e cultura; O homem esquecesse de Deus e teima em caminhar sem Deus nas suas vidas: A pessoa humana tem que aceder ao Evangelho como fonte de “Vida Nova”, como S. Paulo depois da conversão.

Cristianização ambiental: No Cursilho Cristo veio ter comigo, eu não O procurei e Ele disse-me: vinde a Mim vós que andais fatigados, porque o Meu jugo é suave. Jesus Cristo é sempre fiel, mesmo que eu O abandone. Tal como S. Paulo, eu tenho de me entregar a Deus. Não faltam pessoas na Igreja, faltam sim é na inserção no mundo através dos ambientes; A origem é sempre a pessoa e o objectivo é transformar os ambientes em que me insiro.

O Movimento é o elo de ligação de Deus ao mundo, através do meu testemunho, da minha vida transformada num Cursilho de Cristandade. O Papa Francisco disse dirigindo-se aos Cursilhistas: Desejo dizer-vos algo sobre o Movimento; “Não fizeste proselitismo isso é uma graça de Deus.

O Cursilhista tem de ser, e é um anunciador da graça de Deus aos irmãos; ser cristão às vezes custa e é exigente; mas é sempre entusiasmante. E o Joaquim Mota voltou a citar o Papa Francisco que referiu: “É preciso viver em graça fomentando a alegria no contacto com os irmãos, reunindo-nos em grupo, impulsionando-nos a viver a graça que recebemos”; Se por desgraça alguma vez perdermos a graça, não nos deixemos abalar e voltemos à graça de Deus”; Ele nunca nos falta. Precisamos de ouvir Deus cada vez mais e deixamos ser interpelados por Ele.

O Joaquim Mota, depois de apresentar o seu próprio testemunho de vida, no sentido de que, tal como fazemos na nossa vida, não delegando nos outros aquilo que gostamos de fazer e vamos nós faze-lo por amor e paixão; no Movimento isso é ainda mais premente, pois é um serviço aos irmãos; Sou eu que tenho que ir e não o outro por mim; A missão é minha, tenho que ser eu a cumpri-la com paixão e amor. Tal como na minha vida; “Tem que ser com paixão que eu persevero no Movimento e nos carismas que ele me aponta”; concluiu Joaquim Mota.

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