Teve lugar no passado dia 20 de março a 10ª Sessão de Escola de Dirigentes do Movimento dos Cursilhos de Cristandade com o tema “Vida Conjugal e familiar – Caminho de Santidade”, tema que foi apresentado pelo padre José Correia Vilar, pároco da Paróquia da Correlhã do Arciprestado de Ponte de Lima.
O padre José Correia Vilar começou por referir que nos dias de hoje o namoro tem um fim: e assim não deveria acontecer, pois namoram-se para casar e casam-se e deixam de namorar, quando o namoro deveria ser continuado pela vida fora do casal.
No casal os “filhos que são uma Bênção de Deus” como refere o nosso Bispo D. Anacleto na sua Carta Pastoral para o triénio que se está a concluir, são uma bênção e são importantes, porque dão uma nova dimensão à vida do casal, que é preciso ser assimilada a dois, para que o novo elemento do casal seja um factor de crescimento do amor.
Os afetos “escuta sincera” exige que no momento concreto se esteja presente, sem distrações, nem outra preocupação em simultâneo; dar atenção ao que o outro está a viver em concreto e procurar envolver-se nas suas preocupações ou alegrias, ser capaz de oferecer segurança; não havendo compromisso, não há segurança e isso provoca insegurança no casal, por não existir segurança de continuidade.
È importante ser sensível aos sentimentos do outro o que exige conhecimento de tudo o que está para trás; não esquecer que o contacto físico, como factor normal entre o casal, independente da idade e dos anos em que estão casados é importante.
Estar atento ao outro e perceber que quando estão perto um do outro e falam alto é porque os seus corações estão longe um do outro.
Um dado importante do amor é ser o primeiro a amar “quando um filho necessita de algo”, deve ir atende-lo aquele que primeiro se apercebeu do que é necessário; ter o gesto de agir primeiro.
Amar a todos, o que está ao nosso lado - em família o amor é para com todos, amar o outro como a si mesmo – Jesus Cristo diz-nos - amai-vos uns aos outros como Eu vos amei; Amar como Cristo que deu a vida por nós.
Amar os nossos inimigos – que merecimento teríamos se amassemos só aqueles que nos amam? Amar sem escolher quem amar; amar a todos sem qualquer seleção de pessoas.
Temos que ter tempo para a família. Não se pode substituir o diálogo em família pelo computador, como acontece muito nos dias de hoje.
Tenhamos sempre presente que os pais são os principais educadores na fé e para isso tem que haver tempo para lhes dedicar e conhecimentos para o ensino na fé.