Escrito por José Borlido

Escola PPabloRealizou-se no dia 12 de dezembro mais uma sessão da Escola de Dirigentes do MCC no Centro Pastoral Paulo VI, em que foi palestrante o reverendo Padre Pablo António Brito Pereira de Lima, Diretor da Escola Superior de Teologia e Ciências Humanas e Pároco de Vila de Punhe.

O tema desta sessão de escola foi a apresentação da Exortação Apostólica do Papa Francisco “AMORIS LAETITIA” - A alegria do amor.

O Santo Padre acentua ao longo da Exortação a razão da sua apresentação ser no ano da Misericórdia e que vem na sequência da “Alegria do Evangelho” e na sequência da realização de dois Sínodos sobre a família. É talvez o texto Papal mais longo na história da Igreja com os seus 325 números e tal como o Papa Francisco, não recomenda uma leitura apressada pois trata-se de um livro para meditar demoradamente em cada um dos seus capítulos.

Depois desta breve apresentação o Padre Pablo procurou fazer uma síntese dos nove Capítulos do livro, pois uma sessão de escola não abrangeria o desenvolvimento aprofundado de todos os capítulos.

Padre Pablo começou por referir que: As famílias não são um problema, são uma oportunidade e não podemos estar sempre a condenar as famílias; A Bíblia está repleta de famílias, de grandes histórias de amor e de crises familiares, citando palavras da Bíblia “A tua esposa será como videira fecunda”.

A realidade e os desafios das famílias mudaram na realidade concreta do mundo atual, na mudança na antropologia-cultural, nos mais espaços de liberdade, mais comunicação estre esposos, distribuição equitativa de tarefas domésticas etc.

O individualismo exagerado, cultura exagerada da posse, dinâmicas de impaciência e stresse, são muitas vezes a consequência do mal-estar na família e que pode conduzir ao enfraquecimento do amor entre o casal; O amor que se torna fecundo no Matrimónio e cuja razão principal deve ser a felicidade do casal.

No que se refere aos casais divorciados, tratado no capítulo VI da Exortação do Papa Francisco, referiu o padre Pablo: As pessoas divorciadas que não voltaram a casar são muitas vezes testemunhas da felicidade matrimonial e devem encontrar na Eucaristia o alimento que as sustente no seu estado.

Os divorciados (as) mesmo recasados não estão excluídos da Igreja, continuam membros ativos da mesma Igreja do Senhor Jesus e dela continuam a fazer parte e que os continua a acolher com amor e apenas lhes impõem algumas limitações, como a proibição de se abeirarem da Sagrada Comunhão; devemos ajudar essas pessoas a compreender essas limitações, transmitindo-lhes que a misericórdia do Senhor é infinita.

Veja aqui as fotografias deste evento.