Escrito por José Borlido

2018 10 23 00045Realizou-se no passado dia 23 de outubro de 2018, pelas 21,00horas, no Salão Paroquial da Meadela, a Ultreia Regional para o Arciprestado de Viana do Castelo.

Estiveram presente o Monsenhor Manuel José da Costa Azevedo Vilar, Pároco da Meadela; Padre Manuel José Torres Lima, Assistente Espiritual do MCC; Presidente do Secretariado, Conceição para o Arciprestado de Viana do Castelo.

Foi Reitor da Ultreia o Cursilhista da Meadela, António Santos. A proclamação do Rolho da Ultreia, esteve a cargo do José Borlido da Meadela e o Rolho Místico proclamado pelo Monsenhor Manuel José da Costa Azevedo Vilar.

Depois da Boas vindas dadas pelo Reitor, e das Orações iniciais, foi lido o Evangelho, a que se seguiu a “Reunião de Grupo”.

Em seguida teve lugar a Ultreia com a Proclamação do Rolho “A Missão Evangelizadora do Cursilhista”, em que o Rolhista começou por recordar «aquilo que muitas vezes esquecemos»; de que foi pelo Batismo, que recebemos a nobre missão de sermos Evangelizadores, na sequência do mandato de Cristo aos Apóstolos “Ide e Evangelizai todos os povos da terra”; como nos diz S. Paulo: Em virtude do Baptismo, recebido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário (Mt 28,19)

Cada um dos Batizados, independentemente da sua função própria na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de Evangelização; Todo a trabalho apresentado, foi baseado na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium" em que o Papa Francisco recolhe toda a riqueza dos trabalhos do Sínodo dedicado à “Nova Evangelização para a transmissão da fé”, em que afirma; ser essa a nossa primeira preocupação, que advém da nossa condição de Batizados na Igreja do Senhor Jesus.

Pelo Baptismo, através do Sacerdote, foi-nos apontado Jesus Cristo, como “Caminho Verdade e Vida”, para que sempre vivamos no Seu amor e sejamos Suas testemunhas, ao longo da vida, isto é Evangelizemos com o nosso testemunho de Vida.

E nós os Cursilhistas que um dia vivemos um Cursilho de Cristandade, trouxemos da vivência desse Cursilho o propósito de dar-mos testemunho desse Jesus que nos ama, junto dos irmãos, principalmente dos que D’le andam mais afastados; procurando levar uma vida de acordo com o Evangelho, onde todo o ser humano merece a nossa atenção; a começar pelos mais débeis e desprotegidos como: os pobres, os idosos, os doentes e as crianças.

S. Paulo VI «canonizado no passado dia 14 de outubro» diz-nos na sua Exortação Apostólica “Evangelii Nundiandi” que: “Evangelizar é levar a Boa Notícia de Cristo a todos os ambientes da humanidade.

A finalidade da Evangelização é antes de mais uma mudança de vida interior, em cada um de nós, nos nossos corações. No Evangelho o valor da pessoa humana, da sua existência, é elevado à transcendência,

Na “Evangelii-Gaudium” diz-nos o Papa Francisco: A alegria do Evangelho é tal que ninguém no-la poderá tirar (Jo 16-22): Os males do nosso mundo e também da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor; Deve-mos antes vê-los como sinais dos tempos e desafios para crescer.

O nosso Bispo D. Anacleto refere na sua carta Pastoral “Somos Igreja que Evangeliza: que, talvez uma das razões principais da falta de Evangelização, ou um certo fracasso da Igreja de hoje, incluindo na nossa Diocese; Seja a contradição entre aquilo que se prega e o que se faz ou entre o que se diz e o modo como é dito.

E questiona! Quem se vai deixar conquistar pela Boa Nova do infinito amor de Deus em Jesus Cristo, se não O experimenta, ou até se depara com o contrário nas pessoas que o anunciam? Isto se na verdade o chegam a anunciar. Será que eles acreditam realmente no que dizem? Se não acreditam, como pode alguém acreditar?

No Rolho Místico, Monsenhor Vilar alertou para a consonância que deve existir entre o que dizemos e o nosso testemunho de vida, referindo: Não tenhamos vergonha de Evangelizar; Tenhamos coragem de convidar outros para frequentar um Cursilho, porque isso é evangelizar. Vamos aquele que mais precisa de ser retirado do fundo da indiferença religiosa e que precisa do encontro íntimo com Cristo.

Nota: Este é um pequeno resumo de um trabalho profundo, apresentado na Ultreia, que pretendeu mobilizar-nos para a tarefa urgente da Evangelização, nesta nova fase da vida da nossa Diocese; seguindo a recomendação da Carta Pastoral do nosso Bispo: «Somos Igreja que Evangeliza».

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